Não te limites

Os teus Limites são mentiras. Os teus Medos são ladrões.” – Robin Sharma

Quando tu dizes, “não consigo”, “não é possível”, “não vai acontecer”, “isso é demais para mim”, estás a impor limites a ti própri@.

Quem disse que não consegues, que não é possível, que não pode acontecer, que é demais, quem disse? TU!
Onde é que isso está escrito? Quem te disse que é verdade? Sabes quem foi? A tua Mente.

Vou dar-te um exemplo. Quando tu, com meses, começas-te a andar, achas que alguma vez disseste a ti mesmo que não conseguias? Quando caíste, as primeiras vezes, paraste de tentar? A tua mente não te dizia o que era possível ou não, tu apenas querias e tentaste as vezes que foram necessárias até conseguires, nem os teus medos de caíres, te impediram de continuar a tentar, principalmente porque não tinhas medos.

Repara na palavra “Mente”. É “Mente” e mente. A tua mente, mente-te constantemente e leva-te a acreditar que o que ela te diz é verdade. Totalmente verdade. E não passa de um filme da tua mente.
Os filmes mentais que tu fazes são apenas isso, ficção. Não existem.
Já sabes, sempre que estiveres a pensar em limitações, lembra-te que são apenas filmes na tua mente, não são verdadeiras limitações.

A realidade, não é tão má nem tão boa, como os filmes que a tua mente produz.

“Tudo é considerado impossível até se conseguir” – Nelson Mandela

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Tu tens razão!

Quantas vezes não disseste para ti próprio “aquele é mesmo estúpido”, ou  “como é possível alguém fazer aquilo?”, ou “porquê que me fez isto?”.

Fazemos estes comentários ou estas perguntas, porque nos nossos mapas mundo nós não somos nem reagimos assim.

A nossa realidade é diferente.

Tens de saber que a tua realidade é composta por dois mundos: o mundo de como as coisas são, vistas através dos teus filtros (experiências, influências, ambiente) e o mundo de como as coisas deveriam ser (os teus valores).

Perceber que estes dois mundos existem em ti e na outra pessoa, permite-te entender que ambos têm razão.

Tens de perceber que cada pessoa é uma realidade e que é única.

Não precisas de entender os mundos dos outros, lembra-te apenas que o outro tem razão e tu tens razão.

 

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Realidade ou perspectivas

Todos nós temos o mundo como vemos as coisas, ou a nossa realidade, e o mundo como as coisas deveriam ser, ou dos valores.

Assumimos, sem questionar se são exactos, que o modo como vemos as coisas é o modo como elas realmente são ou deveriam ser.

As nossas atitudes e os nossos comportamentos derivam das imagens que temos destes dois mundos.

A maneira como interpretamos o que nos rodeia, é a fonte da nossa forma de pensar e de agir.

Todos nós, cada um à sua maneira, interpreta o mundo da forma como o vê.

Muitas vezes estamos a falar da mesma coisa, que interpretamos ou visualizamos, de maneira diferente do outro.

Duas pessoas podem estar a falar da mesma coisa mas com perspectivas diferentes, o que as leva a pensar que estão a falar de coisas diferentes.

De que forma foi afectada a nossa percepção com a influência da família, escola, amigos, trabalho, religião, televisão, internet e os estereótipos sociais em vigor?

As nossas referências são formadas por estas influências, que ficam enraizadas nas nossas mentes.

Não ter sempre presente que cada um tem a sua visão das coisas, é a forma para discutirmos e querermos que os outros vejam o mundo como nós o vemos.

Tendo sempre presente que cada um vê o mundo à sua maneira, ter ou não ter razão, torna-se irrelevante e inconsequente. Percebemos que temos os dois razão pelo seu ponto de vista.

Sendo um relacionamento composto por duas pessoas, cada uma terá a sua visão e a sua razão em relação às situações.

Então uma das perguntas que deve estar sempre presente num relacionamento é:

Ajuda-me a perceber como vês as coisas dessa maneira?

Desta forma eu entendo o que o outro vê ou sente e em vez de estar numa situação de confronto, passo a estar lado a lado para tentar perceber o significado que tem para o outro.

Quando nos esquecemos ou não nos apercebemos que o outro tem outra visão do mundo, caimos na armadilha de presumirmos. A presunção é a mãe de todas as discussões. Como vemos o mundo através dos nossos olhos, presumimos, o significado das acções do outro, pelo nosso ponto de vista.

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